terça-feira, 20 de julho de 2010

BIOGRAFIA DE PEDRO TAQUES O NUMERO É 123

O candidato a senador Pedro Taques (PDT)

pode ser considerado novo na atividade política-partidária de Mato Grosso, mas não na história do Estado. Ele foi o responsável por denunciar diversas autoridades, grandes empresários e ainda políticos envolvidos em organizações criminosas. É também reconhecido por ser o autor da ação que levou o comendador João Arcanjo Ribeiro, líder do crime organizado, para a prisão, no ano de 2003. “A saída de Arcanjo de cena, por meio da Operação Arca de Noé, serviu para que mais uma página de coronelismo no Estado fosse arrancada”, destaca Taques

O ex-procurador da República chegou ao Estado em 1996, onde oficiou até 2004. Foi nesse período que o Ministério Público Federal descobriu a existência de uma quadrilha que agia em toda a Amazônia Legal, numa investigação que ficou conhecida como o caso Sudam. Taques nunca se esquivou de suas responsabilidades como procurador e, por isso, participou, voluntariamente, de vários júris de criminosos bárbaros. “Acredito na verdade, acredito que o homem de bem pode mudar a realidade”, defende.

http://www.pedrotaquesmt.com.br/site/wp-content/gallery/visita-feira-osmar-cabral-dia-11-domingo/_JMI9688.jpgFez sua carreira jurídica sempre priorizando os direitos dos menos favorecidos e agora quer ter a chance de fazer um mandato democrático no Senado, proriorizando as áreas da saúde, segurança, educação e desenvolvimento. “O papel de um senador não é apenas buscar recursos para seu estado e municípios, mas também fiscalizar para que esse dinheiro chegue e que seja aplicado devidamente nas obras que vão beneficiar a população”, http://www.pedrotaquesmt.com.br/site/wp-content/gallery/reuniao-c-valdir-farias-bairro-panorama-vg-dia-09-sexta/_JMI9169.jpgdiz o candidato.

Saiba mais sobre Taques.

1992 - Conclui o curso de Direito na Universidade de Taubaté (SP).

1993 - Aprovado em concurso, é empossado procurador do Estado de SP.

1995 - Por meio de concurso, entra para o Ministério Público Federal, atuando em Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC).

1996 - Denuncia a prática de nepotismo dentro do Tribunal Regional do Trabalho. Todos os magistrados envolvidos na ilegalidade foram afastados dos cargos. Em agosto, Pedro Taques é transferido, a pedido, para trabalhar em Mato Grosso. Ficou à frente da luta para anulação da taxa de inscrição do vestibular para ingresso na Universidade Federal.

1997 - Ajuizou ações contra José Osmar Borges, principal operador do esquema Sudam e sócio de Jader Barbalho, ex-presidente do Congresso Nacional, em empreendimentos no Pará. Nesse ano começou a investigar Arcanjo.

1999 - Encaminha denúncias sobre vendas de sentenças no Tribunal de Justiça e que envolveram o magistrado Leopoldino Marques do Amaral, encontrado morto no Paraguai. A representação culminou na condenação de Beatriz Árias.

2000 - As investigações são reabertas;

2002 – Participou de curso sobre lavagem de dinheiro e combate à organização criminosa, em Washington (EUA). No mesmo ano, a Operação Arca de Noé foi montada.

2003 - João Arcanjo é preso.

2004 – Promovido a procurador regional da República, em São Paulo.

2005 - Voluntário no júri que condenou o ex-deputado Hildebrando Pascoal.

2008 - Voluntário no maior júri da história e que condenou o delegado federal Carlos Leonel da Silva Cruz, responsável pela morte de outro delegado que o investigava pela prática de extorsão.

2010 – Taques decidiu enfrentar as mazelas da política de forma diferente e com coragem. Pediu exoneração do MPF em 23 de março para lançar candidatura a senador pelo PDT. Filiou-se ao partido de Leonel Brizola em 29 de março.